19 setembro 2008

«Independence of the Seas» em Lisboa

O MAIOR NAVIO DO MUNDO
É um dos maiores cruzeiros do mundo e o maior a lançar âncora no porto de Lisboa. O «Independence of the Seas», da companhia Royal Caribbean Cruise Lines, esteve apenas dez horas na capital, mas quem o viu não ficou indiferente a tamanha imponência: 339 metros de comprimento, 56 de largura, 70 de altura e quase 160 mil toneladas de peso.



É uma cidade com direito, por exemplo, a uma capela e a um barbeiro. Se o comandante quisesse, não seria difícil decretar a «independência» deste reino flutuante e nunca sair do mar.
Com capacidade para 3.634 passageiros, tem uma tripulação com 1.400 elementos oriundos de 65 países. No total, pode transportar 5.728 pessoas. Se pensarmos que, por exemplo, a ilha das Flores, nos Açores tem como população residente 3.995 habitantes (dados de 2001), é fácil perceber a dimensão do navio.

Independence of the Seas - CLIQUE P/ AMPLIAR

O cruzeiro tem, entre outras atracções, uma piscina que permite a prática de surf, um ringue de patinagem no gelo, uma parede de escalada, um ringue de boxe e dois jacuzzis suspensos a 34 metros do mar. Tem ainda um casino e um teatro para 1.350 espectadores. Tudo espalhado por 15 decks.
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04 setembro 2008

Uma visita à Expo Zaragoza 2008

Após uma passagem pelo aprazível principado das Astúrias e uns belos banhos no Mar Cantábrico, rumei a Saragoça. Objectivo: visitar a Expo Zaragoza 2008.

Saragoça é uma cidade que só por si vale uma visita, e foi alvo de muitos melhoramentos para receber a exposição internacional que Lisboa acolheu há uma década atrás.
A Espanha é já uma potência mundial que tem sabido aproveitar eventos de grande nível para descentralizar e elevar as suas cidades e províncias. A Expo Zaragoza 2008 não fugiu à regra e dei por bem empregue a viagem e o tempo gasto.



Nas margens do Rio Ebro ergue-se uma espaço com 25 hectares que alberga a exposição subordinada ao tema "Água e Desenvolvimento Sustentável", com a participação de mais de cem países e a oferta de quase 5000 espectáculos, tendo o slogan "Vive la mayor fiesta del agua en la Tierra".
Muita tecnologia e efeitos multimédia conjugados com arquitecturas e design inovadores será o que o visitante irá encontrar. A água está sempre presente, mas poderia estar mais em evidência, estando até o designado parque aquático vazio.


A Torre da Água é o ex-libris desta exposição com os seus 76 metros de altura que se sobem e descem sempre a pé através de um interessante sistema de rampas, e que alberta uma única escultura: o Splash. O edifíco é de autoria do Arq. Enrique de Teresa e do Eng. Julio Martínez Calzón.
Em termos arquitectónicos destaque ainda para o Pavilhão Poente que serve de ponte sobre o rio Ebro e projectado pela Arqª. Zaha Hadid. O Palácio dos Congressos também é digno de uma referência, assim como o Aquário Fluvial, O Pavilhão de Espanha e o Pavilhão de Aragon.



Os pavilhões dos paises estão albergados num interessante conjunto de edificações de formas sinuosas e interligados pedonalmente através de passagens aéreas.
Os Pavilhões da Alemanha e Japão são os mais concorridos com filas de espera que chegam às 3 horas, enquanto que o Pavilhão de Portugal se fica por uns écrans gigantes com vídeos sobre o país. Senti pouco orgulho na nossa representação.



Interessantes são ainda os muito espectáculos oferecidos, com relevância para o show nocturno de som e luz no Iceberg, e a excelente criação Hombre Vertiente. Muitos espaços de lazer, diversão e um mundo a explorar pelo custo de 35 euros a entrada e com o encerramento marcado para o dia 14 de Setembro. Merece uma visita.
De Lisboa a Saragoça são 900 Kms e os amantes da natureza dispõem de um moderno parque de campismo para pernoitar.
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