Em Itália rebentou a “bomba”. Mesmo com a selecção do país a disputar o Campeonato do Mundo, os jornais não se calam e os quatro maiores clubes estão envolvidos num caso judicial de fraude, corrupção e adulteração de resultados, através de um sistema de influências, favores e aliciamento de árbitros. O caso foi descoberto há pouco mais de dois meses e amanhã tem já início o julgamento.
Em Portugal, o “nosso Apito Dourado” arrasta-se há mais de dois anos, com uma dispendiosa investigação levada a cabo pela PJ e MP, e agoniza entre a anulação e a prescrição. Por cá, as entidades judiciais acusaram 500 dirigentes e árbitros, e constituíram quase cem arguidos, mas o caso continua num impasse.
Em Itália foram constituídos 30 arguidos, entre os quais, os quatro maiores clubes italianos, que incorrem no risco de despromoção e perca de títulos, e o julgamento começa já amanhã. Mesmo negando as acusações, alguns dirigentes já se demitiram das suas funções e suspenderam mandatos.
Em Portugal ninguém se demitiu, e alguns até preparam recandidaturas e pedidos de indemnização ao MP.
Muito similares, estes dois casos em termos técnico-jurídicos, no restante têm diferenças abismais. Enquanto que em Itália a lei é para cumprir, em Portugal a justiça não existe (pelo menos para os “graúdos”).
É caso para dizer : Neste país de brandos costumes, “o crime compensa”.
2 comentários:
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good night!
A covana não percebeu nada, mas tásse bem!
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