Mas, no terceiro fim de semana de Setembro, realizam-se as festas designadas de Feiras Novas, que a par das festas de N. Sª. da Agonia em Viana do Castelo, são provavelmente as maiores e mais populares festas do país.
Feiras Novas, porquê? Para as distinguirem das Feiras Velhas que essas são as mais antigas do Reino, já referenciadas no foral da Condessa D. Tereja, concedido a Ponte de Lima em 4 de Março de 1125 e que se realizam às segundas-feiras, de quinze em quinze dias. Os Limianos às segundas-feiras que não são «dia de feira» chamam-lhes de «solteiras».
Por comparação directa, convencionou-se chamar Feiras Novas àquelas que o rei D. Pedro IV instituiu em 1826, para dignificar uma celebração já existente desde 1792 e conhecida por Festas da Nossa Senhora das Dores.
A veneração da padroeira e o comércio são os pilares sobre os quais assentam as Feiras Novas, sempre com muita animação e muita participação popular.
Este ano não resisti, e fiz uma visita. Fiquei admiradíssimo e confesso que nuhca tinha estado numa festa popular com esta envergadura.
E como eu pensaram mais de 800 mil pessoas que marcaram presença nesta festa, que este ano assinalou 182 anos de existência, e que constitui uma das maiores e mais genuínas romarias populares do Alto Minho.
É um mundo para todos os gostos e com um cariz regionalista muito agradável. Para o ano lá estarei !!!
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