Nesta terça-feira, pelo menos 14 focos seguiam devastando o sul da Califórnia, do norte de Los Angeles até San Diego, por onde o fogo chegou ao território mexicano.
Até o momento, uma pessoa morreu e mais de 20 ficaram feridas em conseqüência dos incêndios, que começaram no domingo e se alastram rapidamente devido ao clima seco e aos fortes ventos, destruindo mais de mil residências.
Pelo menos 513.000 pessoas do condado de San Diego receberam ordens para abandonar a região, onde suas casas estão ameaçadas pelas chamas, informou uma autoridade local.
A zona de San Diego é a mais afetada e milhares de pessoas foram levadas nesta terça-feira para o estádio Qualcomm. Idosos e jovens, pobres e ricos, mais de 20.000 pessoas já estão no interior do estádio, casa da popular equipe de futebol americano San Diego Chargers American.
Fortes rajadas de vento e temperaturas particularmente altas para a época têm atiçado as chamas, que já devoraram 1.355 km2 e continuam desafiando a capacidade dos bombeiros.
Alguns focos são tão amplos que podem ser vistos do espaço e a fumaça se confunde com as nuvens nos satélites meteorológicos.
Milhares de bombeiros, apoiados por militares, combatem as chamas com a ajuda de 90 helicópteros e aviões.
Um dos focos destruiu 160 residências na zona montanhosa de San Bernardino, a leste de Los Angeles, onde mansões ao longo das encostas estão a ponto de ser destruídas pelas chamas, como ocorreu em Running Springs.
"O departamento dos bombeiros e as forças de segurança estão sobrecarregados e os focos continuam surgindo. Os ventos são erráticos e imprevisíveis. Não é possível dizer para onde as chamas vão e quando".
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