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Idolatrado por muitos e censurado por outros, que o consideram uma farsa, o certo é que existem poucas pessoas neste mundo que não conheçam este médico guerrilheiro que nasceu na Argentina e se tornou num ícone do comunismo latino-americano e cuja imagem se transformou numa imensa "onda" de populismo e marketing.
O actual regime cubano ainda se vale da imagem de "Che", iconizada pela célebre fotografia de Alberto Korda, para manter uma imagem positiva junto à sociedade.
Ernesto Rafael Guevara de la Serna, mais conhecido por "Che" (irmão, em língua guarani), nasceu a 14 de Junho de 1928 em Rosario, Argentina. Morreu, assassinado, a 8 de Outubro de 1967, na Bolívia.
No ano em que concluiu Medicina em Buenos Aires (1953), quando planeava ir para a Venezuela para trabalhar com leprosos, conheceu Ricardo Rojo, um advogado argentino refugiado na Bolívia. Um encontro que mudaria para sempre a vida de “Che”.
O espírito aventureiro acabou por desviá-lo do destino inicial. Viajou para a Guatemala, país onde iniciou a carreira como político. Um ano mais tarde, foi obrigado a sair do país na sequência de um golpe militar. Seguiu para o México onde conheceu Fidel Castro, então um refugiado cubano. Ambos acabaram por formar uma guerrilha com o objectivo de derrubar o regime de Fulgencio Batista.
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Quando a revolução cubana triunfou (1959), "Che" manteve-se em Cuba. Fidel atribuiu-lhe cargos importantes como a presidência do Banco Nacional e posteriormente ministro da Indústria (1961-1965). Era avaliado pelo governo britânico como o segundo líder mais importante de Cuba.
Em 1965, abandonou Cuba e viajou pelo Congo Belga, onde lutou até meados de 1966, e, ainda nesse ano, partiu para a Bolívia para chefiar um grupo guerrilheiro na região de Santa Cruz de la Sierra.
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Após onze meses de lutas incessantes, o grupo foi dizimado por uma tropa de elite do Exército boliviano, supostamente treinada pelos EUA, e Guevara capturado, gravemente ferido. Vinte e quatro horas depois, acabaria por ser executado com vários tiros.
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