13 outubro 2006
Outono
E quando reparei, estava no Outono!
Não que ninguém me levasse para lá, ele, o Outono, chegou até mim. Não pôs anúncio, não me telefonou, nem um SMS a avisar. Chegou e está aí!
Se ele se tivesse atrasado, não me faria diferença nenhuma. Mais uns dias com o Verão dava-me um certo jeito. Mas já aí o temos, e , não tarda nada, está o Inverno a bater-nos á porta.
É o ciclo da natureza, da vida, e que faz jus ao dito "o relógio nunca pára".
O Outono é a estação da nostalgia, das cores quentes, do som das folhas secas debaixo dos pés, do prazer do sol morno a beijar a pele, dos casacos confortáveis de fundo do armário, do fresco das estrelas, do mais perfeito solstício.
Um bem haja, Outono!
Folhas de Outono
«Folhas amarelas ao chão.
Elas caem das árvores e flutuam no ar, proclamando o final de uma vida. O vento as conduz com delicadeza até seu encontro final com o solo.
Lá, as mornas brisas do outono vão brincar com as folhas moribundas e transmutar a tristeza em alegria. As folhas do outono cambalhoteiam, unem-se umas às outras e ficam girando em círculos, nimbadas na poeira terrena dos gramados de relva serenos.
Elas já se foram, em sua breve existência.
Mas ao cair, elas fertilizarão as terras e muitas outras folhas virão.»
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4 comentários:
good picture
Agora temos é que vender as Malhas
Gostei das imagens e do texto.
Parabéns!
Quanto às malhas, nem só de pão vive o homem.
Mas que venha então muito frio para elas sairem bem.
nem só de pão vive o homem.
Isso é bem verdade o que dizes "rosa dos ventos" e eu sei o que queres dizer.
Mas sem pão é que o homem não vive de certeza
Beijos
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