22 novembro 2006
Tráfico Sexual de Mulheres
Segundo estudo coordenado por pesquisadores do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, as brasileiras representam a maioria das mulheres vítimas de tráfico sexual em Portugal e não ficam mais de seis meses no mesmo lugar para evitar a criação de laços de fidelidade.
Estes dados permitem revelar alguns aspectos deste fenómeno, que começou a ter maior expressão em Portugal em 2001, com maior incidência nas cidades do Porto, Lisboa, Aveiro e na zona do Algarve.
A investigação deste tipo de crimes não é fácil porque estas redes têm um elevado grau de adaptação e de flexibilidade e porque as mulheres têm uma grande rotatividade. "Muitas andam entre Portugal e Espanha para não criarem laços de fidelidade", refere o estudo.
A maioria das mulheres trabalham essencialmente em bares de alterne, mas os investigadores também encontraram registo de mulheres da Europa do Leste e da Nigéria usadas na prostituição de rua.
A investigação permite também constatar que há uma diferença entre as mulheres recrutadas em países de leste e as brasileiras: as redes de tráfico de mulheres brasileiras são artesanais enquanto as de Leste são organizadas e violentas.
Também se conclui que há uma grande discrepância entre o número de investigações e o número de casos que vão a julgamento. "As pessoas têm medo (...). Estamos a falar de mulheres que estão assustadas, que foram sujeitas a violência física e psicológica e que são alvo de chantagem". Muitas destas vítimas, não têm confiança nem nas polícias nem no sistema judicial dos seus países.
Fonte : Lusa
Estes dados permitem revelar alguns aspectos deste fenómeno, que começou a ter maior expressão em Portugal em 2001, com maior incidência nas cidades do Porto, Lisboa, Aveiro e na zona do Algarve.
A investigação deste tipo de crimes não é fácil porque estas redes têm um elevado grau de adaptação e de flexibilidade e porque as mulheres têm uma grande rotatividade. "Muitas andam entre Portugal e Espanha para não criarem laços de fidelidade", refere o estudo.
A maioria das mulheres trabalham essencialmente em bares de alterne, mas os investigadores também encontraram registo de mulheres da Europa do Leste e da Nigéria usadas na prostituição de rua.
A investigação permite também constatar que há uma diferença entre as mulheres recrutadas em países de leste e as brasileiras: as redes de tráfico de mulheres brasileiras são artesanais enquanto as de Leste são organizadas e violentas.
Também se conclui que há uma grande discrepância entre o número de investigações e o número de casos que vão a julgamento. "As pessoas têm medo (...). Estamos a falar de mulheres que estão assustadas, que foram sujeitas a violência física e psicológica e que são alvo de chantagem". Muitas destas vítimas, não têm confiança nem nas polícias nem no sistema judicial dos seus países.
Fonte : Lusa
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1 comentário:
Os polícias são os primeiros interessados em que isto não acabe porque assim até têm umas ofertas à borla.
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