03 dezembro 2006
Emigração
Sabia que...
«As remessas dos emigrantes portugueses cresceram 7,5 por cento nos primeiros nove meses do ano face ao mesmo período de 2005, revelou o Banco de Portugal.
Entre Janeiro e Setembro, os portugueses residentes no estrangeiro colocaram em Portugal remessas correspondentes a 6,7 milhões de euros (1,34 milhões de contos) por dia, o que faz um total de mais de l .815 milhões de euros (cerca de 363 milhões de contos).
Segundo as estatísticas do Banco de Portugal, comparando os primeiros nove meses de 2005 e de 2006, apenas baixou o volume de remessas procedentes do Canadá. Nos restantes nove países constantes dessas estatísticas houve um aumento dos valores enviados para o nosso país.» in Jornal de Negócios
Por vezes considerados e tratados como cidadãos de segunda, os emigrantes continuam a ser um dos grandes suportes económicos do país, e mantêm vivos os seus laços com a pátria-mãe, como comprovam os dados apresentados.
Portugal sempre foi um país exportador de mão-de-obra e após um interregno nas últimas décadas, actualmente o fenómeno da emigração ganhou novo alento e cada vez mais se assiste a um maior fluxo de pessoas que escolhem outros países para refazer a vida, fazendo lembrar outros tempos. Reflexos das dificuldades que o país atravessa.
Por outro lado, e em simultâneo, nos últimos anos, tem-se verificado um fenómeno inédito que é a importação de mão-de-obra com a chegada de povos oriundos de outras paragens.
Acabo por não preceber nada disto. Vamos à procura de trabalho para o estrangeiro, e os outros acham que aqui é que está o futuro. A explicação só pode estar naquilo a que chamamos de globalização, onde se aplica a máxima: "Quando uns não querem, outros suspiram". Afinal se fossemos todos a gostar do amarelo esta vida seria uma monotonia.
Certo, certo, é que se queremos que os nossos emigrantes sejam bem tratados no estrangeiros, devemos dar igual tratamento aos que fizeram o percurso inverso e optaram por escolher Portugal. Hoje em dia já não há emigração nem imigração. Há pessoas que se deslocam de um local para outro, e hoje sou eu, mas amanhã pode ser você.
«As remessas dos emigrantes portugueses cresceram 7,5 por cento nos primeiros nove meses do ano face ao mesmo período de 2005, revelou o Banco de Portugal.
Entre Janeiro e Setembro, os portugueses residentes no estrangeiro colocaram em Portugal remessas correspondentes a 6,7 milhões de euros (1,34 milhões de contos) por dia, o que faz um total de mais de l .815 milhões de euros (cerca de 363 milhões de contos).
Segundo as estatísticas do Banco de Portugal, comparando os primeiros nove meses de 2005 e de 2006, apenas baixou o volume de remessas procedentes do Canadá. Nos restantes nove países constantes dessas estatísticas houve um aumento dos valores enviados para o nosso país.» in Jornal de Negócios
Por vezes considerados e tratados como cidadãos de segunda, os emigrantes continuam a ser um dos grandes suportes económicos do país, e mantêm vivos os seus laços com a pátria-mãe, como comprovam os dados apresentados.
Portugal sempre foi um país exportador de mão-de-obra e após um interregno nas últimas décadas, actualmente o fenómeno da emigração ganhou novo alento e cada vez mais se assiste a um maior fluxo de pessoas que escolhem outros países para refazer a vida, fazendo lembrar outros tempos. Reflexos das dificuldades que o país atravessa.
Por outro lado, e em simultâneo, nos últimos anos, tem-se verificado um fenómeno inédito que é a importação de mão-de-obra com a chegada de povos oriundos de outras paragens.
Acabo por não preceber nada disto. Vamos à procura de trabalho para o estrangeiro, e os outros acham que aqui é que está o futuro. A explicação só pode estar naquilo a que chamamos de globalização, onde se aplica a máxima: "Quando uns não querem, outros suspiram". Afinal se fossemos todos a gostar do amarelo esta vida seria uma monotonia.
Certo, certo, é que se queremos que os nossos emigrantes sejam bem tratados no estrangeiros, devemos dar igual tratamento aos que fizeram o percurso inverso e optaram por escolher Portugal. Hoje em dia já não há emigração nem imigração. Há pessoas que se deslocam de um local para outro, e hoje sou eu, mas amanhã pode ser você.
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4 comentários:
Tudo menos os chineses. Esses não são imigração. São uma praga!!
O anónimo anterior caracteriza a chamada população anti-semita ou, vamos dizê-lo, puramente racista.
Os chineses são iguais ao resto. Podemos discutir as políticas de imigração ou emigração, mas vamos sempre dar ao mesmo.
Nós já precisámos de ir lá para fora. E, agora, vamos barrar a entrada a outros que vem de lá fora?! E, em de lá fora muitas vezes uma situação muita complicada?!
É esse o espírito português?! O espírito Minderico?
Também sei que começa a faltar trabalhar para o português. E que andam muitos patrões a aproveitar-se destas situações.
Meus amigos. A isto chama-se evolução.
Há quem lhe chame uma gaita, há quem lhe chame uma inevitabilidade, mas o que é certo é que ela está aí….
Um abraço,
chance man
ps: eu nisto, sou fodido, tenho de admitir.
Sou contra o Scolari e o Deco na selecção. Então agora, essas notícias que o Pepe e o Derlei vão jogar por Portugal, metem-me doente.
Do meu ponto de vista, um país deve cuidar dos seus, antes de cuidar dos outros. A dificuldade estará em conciliar isto com aqueles princípios que nós sabemos que temos de observar, e que só os labregos, os fura-vidas e os bárbaros não observam.
Aliás um célebre sociólogo português disse no seu livro "Portugal, o medo de existir"
que os portugueses eram os chineses do ocidente.
Também nós nos espalhamos por todo o lado e, como eles, temos uma enorme capacidade de sobrevivência em relação às adversidades que surgem.
Por cá é que nos falta essa energia!
Por cá falta-nos essa energia?!
Então porquê?
Não andam sempre a dizer que por cá é só adversidades, problemas, crises, falta isto, falta daquilo? Que os gobvernos governam mal, que as câmaras não nos ouvem e são corruptas. Que as juntas não existem.
Etc, etc, etc...
Que eu saiba, o barco vai andando para a frente. Cada vez que o porão mais vazio e andar devagarinho sem direcção, mas vai a andar.
Se há gente com capacidade e enrgia para reagir face às adversidades somos nós, que cá estamos...
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