
Parabéns Pedro ! És um Campeão !!! (até mudei a cor do blog para azul)
Consultar: http://rockinrio-lisboa.sapo.pt/index.html?lang=pt
- A Praça merecia um arranjo estético muito melhor. Está pobre, sem imaginação, e afinal é o centro da terra. Poderia ter levado uma pequena obra de arte, um pequeno repucho, uma escultura, etc... qualquer coisa que lhe desse uma personalidade própria e identificável.
A implantação das árvores e candeeiros deveria obedecer a um critério e à esterotomia de um design dos pavimentos mais rico e acentuado. Não existe sequer uma pequena zona de piso com relva (pelo menos junto às àrvores).
- Também os bancos e vasos "distribuídos à tôa" e sem qualquer critério, nada têm a ver com a região de Minde, e bem poderiam ter um cunho muito mais original, utilizando materiais locais, como, por exemplo, a pedra e réguas de madeira. (algo de diferente, por custos idênticos, mas made in região de Minde). A mesma teoria deveria ter sido aplicada ao restante mobiliário urbano, que de original tem pouco.
Afinal é o próprio governo que apregoa : Prefira os produtos Made in Portugal.
Quando este material importado começar o sofrer degradações, estou para ver onde é que vão arranjar peças para substituição e reparação. Será que isso foi previsto ? Duvido.
- Não foi previsto sequer um sistema de irrigação para as árvores existentes (nem uma simples torneira) e sempre que é preciso regar as árvores e os vasos, lá tem que um empregado da Junta perder meio dia com o Dumper e baldes para fazer as regas.
Nem sequer foi previsto qualquer engenhoca, para no caso de eventos públicos na Praça, se possa ligar uma tomada eléctrica. Tem de se recorrer a particulares.
Para quem projectou esta obra (se é que teve projecto) o importante foi encher a terra de prumos e sinais proibitivos. Nós não somos nenhuns desordeiros. Ainda sabemos distinguir entre o correcto, o menos correcto e o que ultrapassa os limites.
- Se queremos uma terra viva, e se dizem que a Praça era a contar com possíveis esplanadas, deveria ter sido a própria CMA a liderar o processo e a tomar a iniciativa de estabelecer com os comerciantes locais, protocolos com condições, facilidades e incentivos para que essas esplanadas fossem montadas.
Ao invés, nem tão pouco lhes deixaram espaços definidos, e possíveis infraestruturas para águas, esgotos, electricidade, nivelação de pisos, etc. Cada um trate de si, e se quizerem venham cá pedir a licença no fim, foi o procedimento da CMA. Assim não se fomenta nada. Isso era antigamente. Agora os tempos estão mudados. É preciso incentivos e condições. Por vezes, quando uns não querem, outros estão ansiosos.
CONCLUSÕES
Com uma Praça tão pequena, era muito fácil, e sem orçamentos exorbitantes, termos ali um local aprasível, mais funcional e quase que servisse de cartão de visita.
Ao contrário, temos um espaço incaracterístico, sem qualquer personalidade, e com a agravante de não ser funcional.
Com estas obras conseguiu-se uma maior desertificação do centro de Minde (os comerciantes que o digam) e criaram-se muito mais complicações aos que lá vivem e aos que lá vão. Ou será que no Inverno, se Você quizer ir beber um café ao Estaminé (por exemplo) deixa o carro a "milhas" e vai à chuva ? Tavez pense duas vezes e opte por algo mais acessível.
Com tanta "merdice" dos proibitivos, agora estaciona-se na Praça, à balda, no meio dos bancos... mas os sinais estão lá. Porquê ? Ninguem respeita ? Também não há lógica e condições para isso ! As próprias autoridades não sabem o que fazer. Tiram prumos, voltam a colocar prumos...
Se me disserem que a Praça ficou melhor que o que estava. Talvez ! Mas está longe do que poderia ter sido feito e pago pelos "dinheiros da UE". Esse já foi gasto e não volta.
Então porque é que "as coisas" não foram feitas como deve ser ? Porque os responsáveis que "estoiraram" 400 mil contos nesta requalificação urbana, são os mesmos que se preparam para outras asneiras similares, e os mesmos que têm a "lata" de aprovar obras nessa mesma praça que contrariam o regulamentado pelo PDM.
Alguns de Vocês já pensaram, ou estão a pensar : «Mas quem é este "gajo" para ter a mania de saber o que está certo ou errado ?»
Não tenho a mania, nem sou dono da verdade, e sei que opinar depois é mais fácil, mas nasci próximo deste local, há mais de quarenta anos, e também me sinto no direito, e no dever, de dar a minha opinião sobre o que vai acontecendo na N/ terra. Afinal este é o meu blog.
Com esta conversa, não pretendo condenar ninguém e sei que não vai resolver coisa alguma, mas, como com as asneiras também podemos aprender, só gostava que não aplicassem a mesma teoria da superficialidade no que respeita ao agora já apelidado de " Largo de Stº. António".
Todos queremos um Minde melhor !!
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O Maior Aguarelista Português
Cézanne não se subordinava às leis da perspectiva. A sua concepção da composição era arquitectônica; segundo as suas próprias palavras, o seu estilo consistia em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone. In ACTUAL X