23 fevereiro 2007
A Importância do Restauro
Reconstruir, restaurar e conservar, são palavras que, quando associadas aos respectivos actos, significam preservar o passado e a história, e acima de tudo, respeito pelos nossos antepassados e pela época em que viveram.
Um trabalho de reconstrução e restauro é uma autêntica lição viva de técnicas, materiais e conhecimentos empíricos.
Em engenharia e arquitectura viveu-se uma época em que o importante para os autores de uma obra eram a racionalização de custos e a demonstração das capacidades criativas pessoais.
Não se hesitava em demolir todo um patrimóno existente para em sua substituição se erguer uma torre de betão com maiores capacidades de alojamento, funcionalidades e imagem de modernidade.
Felizmente, hoje já se verifica um ligeiro retrocesso nessa teoria, e muitos dos arquitectos e promotores da n/ praça já equacionam soluções mais racionais, e optam por reformar, e readaptar às exigências actuais, edificios cuja traça arquitectónica são considerados de importância na cultura e património de um povo.
É evidente que nem todos os edifícios antigos apresentam características de valor a preservar, e a maior parte das vezes os custos de recontrução são muito superiores a uma edificação nova.
Contudo, esse é um desafio transversal a toda a sociedade. Os legisladores terão de fazer respeitar PDMs e classificar imóveis de interesse arquitectónico. Os promotores imobiliários terão de procurar soluções de rentabilidade conjugada com o valor histórico da reconstrução. Os arquitectos terão de saber respeitar a obra existente, demonstrando as suas capacidades na adaptação a uma nova funcionalidade. E o consumidor final terá de ser mais exigente e preferir ocupar um espaço empregnado de história e cultura, ao invés de uma edificação insípida e descarecterizada.
Se não preservarmos o património, perdemos a identidade cultural.
Este conceito não deverá ser só aplicado nas grandes cidades.
Nas pequenas aldeias e vilas de todo o país, o valor arquitectónico existe. Não só os grandes e monumentais edíficios é que são dignos de conservar. Existem pequenas edificações, que pela sua história merecem igual tratamento.
Para grande pena minha, em Minde, m/ terra natal, este conceito de respeito por outras épocas, tem sido sistemáticamente ignorado.
No passado demoliram um antigo convento, e mais recentemente, sem se saber porquê, acabaram por demolir as escolas onde os n/ avós aprenderam as primeiras letras.
O edifício da foto já não existe. Foi amputado e modificado através dos tempos, acabando por ser reduzido a ... nada.
No local querem construir uma nova edificação, daquelas que se constroem por todo lado.
É triste como ainda há responsáveis que pensam assim !!!
Um trabalho de reconstrução e restauro é uma autêntica lição viva de técnicas, materiais e conhecimentos empíricos.
Em engenharia e arquitectura viveu-se uma época em que o importante para os autores de uma obra eram a racionalização de custos e a demonstração das capacidades criativas pessoais.
Não se hesitava em demolir todo um patrimóno existente para em sua substituição se erguer uma torre de betão com maiores capacidades de alojamento, funcionalidades e imagem de modernidade.
Felizmente, hoje já se verifica um ligeiro retrocesso nessa teoria, e muitos dos arquitectos e promotores da n/ praça já equacionam soluções mais racionais, e optam por reformar, e readaptar às exigências actuais, edificios cuja traça arquitectónica são considerados de importância na cultura e património de um povo.
É evidente que nem todos os edifícios antigos apresentam características de valor a preservar, e a maior parte das vezes os custos de recontrução são muito superiores a uma edificação nova.
Contudo, esse é um desafio transversal a toda a sociedade. Os legisladores terão de fazer respeitar PDMs e classificar imóveis de interesse arquitectónico. Os promotores imobiliários terão de procurar soluções de rentabilidade conjugada com o valor histórico da reconstrução. Os arquitectos terão de saber respeitar a obra existente, demonstrando as suas capacidades na adaptação a uma nova funcionalidade. E o consumidor final terá de ser mais exigente e preferir ocupar um espaço empregnado de história e cultura, ao invés de uma edificação insípida e descarecterizada.
Se não preservarmos o património, perdemos a identidade cultural.
Este conceito não deverá ser só aplicado nas grandes cidades.
Nas pequenas aldeias e vilas de todo o país, o valor arquitectónico existe. Não só os grandes e monumentais edíficios é que são dignos de conservar. Existem pequenas edificações, que pela sua história merecem igual tratamento.
Para grande pena minha, em Minde, m/ terra natal, este conceito de respeito por outras épocas, tem sido sistemáticamente ignorado.
No passado demoliram um antigo convento, e mais recentemente, sem se saber porquê, acabaram por demolir as escolas onde os n/ avós aprenderam as primeiras letras.
O edifício da foto já não existe. Foi amputado e modificado através dos tempos, acabando por ser reduzido a ... nada.
No local querem construir uma nova edificação, daquelas que se constroem por todo lado.
É triste como ainda há responsáveis que pensam assim !!!
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10 comentários:
[No local querem construir uma nova edificação, daquelas que se constroem por todo lado.
É triste como ainda há responsáveis que ainda pensem assim !!!]
Entre esses responsáveis estão as direcções das 2 colectividades de Minde por onde passa toda a cultura mindrica !!!
E esta, heim ???
Gente "culta" é assim !!!
Já que não se pode remediar o irremediável, haja pelo menos bom senso, cooperação e humildade!
Humildade da parte desta direcçao do Caorg? hahahahahahahahahahhahahaha
Concordo com a Rosa.
Bom senso e planeamento é que se deve ter em conta para o futuro do Largo das Eiras.
As asneiras já foram feitas, há que não as duplicar.
Mas estas coisas têm de ser publicitadas, para o povo, que normalmente se está a cagar para estas cenas, não se esquecer.
A demolição das escolas foi combinada numa roda de amigos e numa noite de copos.
Todos sabem quem foram os responsáveis. o Azevedo foi conivente com eles e deu-lhes apoio e cobertura.
Agora, não venham atirar as culpas uns para os outros ou fingir que são uns anjinhos.
Por ex., nunca vi ou ouvi o Luís Pires retratar-se disto, ele que é o principal responsável. Ou o António Branco.
Custava alguma coisa reconhecer que erraram?!
Brevemente os tribunais tomarão conta do assunto. Vai haver choro e ranger de dentes.
Eina ??!!!
Pago para ver...
Não estou a ver onde é que os tribunais vão ter alguma coisa a dizer sobre isto...
Além do tempo que já passou, a demolição foi apoiada pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal de Alcanena.
Nunca ninguém questionou a competência executiva para tal.
Só se me está a escapar alguma coisa...
Está-te a escapar muita coisa, ó palermita
lol
acha mesmo?
eu acho é que vocês falam falam, mas nada.
cão que ladra não morde
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