11 junho 2006

Até que ...

Até que a bola entre, até que o estádio se levante, até que se grite golo, até que o país se abrace, até que milhões de gargantas se unam, até que todos os cachecóis se agitem, até ao apito final, até que a voz nos doa, até que o coração aguente, até ao minuto 90, até ao minuto 97, até que o árbito apite e os carros também, até se gritar "Portugal, Portugal", até que ninguém se cale, até que todos acreditem, até ao próximo jogo, até ao próximo golo, até Colónia, até Frankfurt, até que se marquem tantos golos quantas letras hà em Gelsenkirchen, até aos oitavos, até aos quartos, até às meias, até à final, até já. Viva Portugal !

1 comentário:

Anónimo disse...

APELO – ASSALTO NO ESTAMINÉ E O TRÂNSITO DE MINDE

Na 6.ª-feira de madrugada o Estaminé foi assaltado, tendo os assaltantes permanecido dentro do café durante mais de 2 horas, sequestrando o Zé Manel do Estaminé e outro Minderico, que foram severamente espancados.

Durante estas horas, apenas uma pessoa foi bater à porta do Estaminé. Não estava ninguém parado na praça do Estaminé, quer na rua, quer em carros ou, se estavam, não repararam em nada.

Antigamente, ou melhor, até há uns meses, principalmente ao fim-de-semana, havia montes de carros a passar no centro de Minde, à porta do Estaminé. Havia sempre gente na rua ou dentro de carros a conversar até altas horas, na praça do Estaminé. Havia sempre gente que ficava no Estaminé a beber copos até tarde. E haviam sempre pessoas, quando vinham de outro lado ou lá de cima, do “Kópios”, que iam bater à porta do Zé Manel, p’ra “abaladiça”.

Com o ordenamento que houve no trânsito, com a falta de estacionamento que há no centro de Minde e com os pinos que impedem a circulação de carros na rua do Estaminé para a praça, as pessoas simplesmente deixaram de lá parar os carros, perderam o hábito de passar no meio de Minde ao fim da noite e também deixaram de frequentar o Estaminé e as 2 praças do centro de Minde (praça velha e 14 de Agosto).

Os resultados estão à vista de todos.

Caberá na cabeça de alguém as voltas e quilómetros que é preciso percorrer em Minde para se ir a sítios pertíssimos uns dos outros?

Por acaso, Minde é Lisboa? Havia graves problemas de trânsito em Minde, tirando algum engarrafamento ocasional na Rua do Estaminé ao Tony Anjos (que até já não eram como dantes, quando os Expressos lá paravam)?

Caros governantes, nomeadamente Luís Azevedo, João José Silva, Luís Pires, António Branco e António Fresco, entre outros, é tempo de emendar os erros que há no trânsito e abrir outra vez o centro de Minde à população. Não há ninguém que diga alguma coisa que abone a favor do modo como está o trânsito em Minde ou da falta de estacionamento (gritante) que há.

É tempo de mudar.

Para que situações como a de 6ª feira não se repitam.